Como anda sua saúde financeira? Boa parte dos brasileiros andam endividados, e muitos especialistas argumentam que é necessário ensinar, desde cedo, a como gerenciar bem o dinheiro e pensar nas metas de longo prazo.

Afinal, não é incomum histórias de pessoas que ganham muito dinheiro da noite para o dia, em um jogo de loteria como um Mega Millions, por exemplo, e mesmo assim acabam gastando tudo ao invés de multiplicar seu dinheiro.

Não é necessário ter inteligência matemática e nem ser perito, mas um pouco de conhecimento fará você saber gerenciar melhor o seu dinheiro, algo tão fundamental na vida de qualquer pessoa. Pensando nisso, decidimos selecionar seis passos de como cuidar melhor da sua saúde financeira.

1 - Livre-se das dívidas

O primeiro passo para colocar a sua vida financeira em ordem é a mais óbvia: livre-se das dívidas. Não adianta você querer poupar dinheiro, economizar ou até mesmo investir se você tem o nome sujo, já que os juros acabam “drenando” seu dinheiro.

Portanto, defina qual dívida pagar primeiro, sendo que o ideal é “mirar” naquela que tem o maior juro; liste seus gastos e faça um orçamento; procure renegociar as dívidas e, depois de liquidá-las, passe a ter um controle mais rígido das suas despesas para não se endividar de novo.

2 - Faça uma reserva de emergência

Após ter se livrado das dívidas, o segundo passo é ter um dinheiro guardado para reserva de emergência. Segundo especialistas em finanças, o ideal é que a reserva seja, no mínimo, seis meses do seu custo de vida, mas o recomendado é que seja de um ano. Portanto, se o seu custo de vida é de 3.000 reais por mês, é importante ter 18.000, a 36.000 reais guardados para uma eventual emergência.

Esse dinheiro te dará a segurança necessária para que você possa viver em eventuais momentos de escassez, como a perda de um emprego, ou em situações que, como o nome sugere, são emergenciais. Assim que o dinheiro for removido da reserva de emergência, é importante recolocar o mais rápido o possível.

3 - Tenha metas de curto, médio e longo prazo

É importante definir algo bem específico perante suas metas de curto, médio e longo prazo. A ideia é você escrever no papel (literalmente), para que seu cérebro absorva melhor as informações e, desse modo, você consiga realizar o seu desejo. Pode ser qualquer coisa: sapatos, viagens ou até mesmo a sua propriedade. Coloque as metas no papel.

4 - Menos é mais

É importante aprender a fazer “mais” com “menos” dinheiro, já que as pessoas ricas conseguem ter um bom retorno perante as coisas gastando pouco. Sabe o ditado “o barato sai caro”? Dependendo da circunstância, o barato sai barato mesmo. Por isso, é importante evitar comprar por impulso, e é sempre bom pesquisar e planejar.

Há casos de pessoas que querem um tênis que, na loja custavam 500 reais, porém esta conseguiu por 100 comprando de segunda mão na internet, e ele estava praticamente novo e “intacto”.

Além disso, não subestime pequenos gastos, já que aquele salgado da rua, ou aquele dinheiro que você poderia ter economizado, ao longo de um ano, pode fazer total diferença em seu orçamento. Portanto, planeje.

5 - Viva abaixo das possibilidades financeiras

Se você ganha R$ 3.000, que tal começar a viver com R$ 2.000 e começar a poupar R$ 1.000? Por mais óbvio que pareça, esta é uma realidade que poucas pessoas colocam em prática, já que a medida que vão aumentando sua renda, aumentam junto o seu custo de vida. Sabe aquela velha história de “quanto mais tem, mais gasta”? Quebre essa regra, pois ela é a inimiga “número 1” das finança.

Segundo a criadora do canal “Me Poupe”, Nathalia Arcuri, especialista em finanças pessoais. 55% do seu custo de vida deve ir para os gastos essenciais (contas e comida), 5% para a educação, 10% para fazer o que quiser e os 30% que sobram para economizar e realizar sonhos futuros.  Há casos de pessoas que economizam 50% do salário ou até mais, contanto que não comprometa a vida.

6 - Ganhe mais dinheiro

Outra decisão que parece complicada para muita gente, mas é relativamente simples. Hoje em dia há diversos aplicativos que te ajudam a ganhar dinheiro; você pode vender coisas da sua casa que você não usa mais; pode realizar uma série de trabalhos freelancers etc.

Caso queira fazer uma renda extra em um prazo mais longo, você pode criar um blog onde você fale de um assunto que domine; criar algum infoproduto, que é um livro digital, apostila, vídeo aula, ou qualquer coisa onde você transmite conhecimento a alguma pessoa; desenvolver um aplicativo; trabalhar como afiliado, onde você vende um infoproduto de alguém; comprar itens e revendê-los; vender fotos para bancos de imagens. Sabe a história de “trabalho tem, o que não tem é emprego”? Pois com o avanço da internet, isso se tornou verdade.