A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) está intensificando as ações de combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunyua. O trabalho de aplicação espacial do inseticida (fumacê) nos bairros onde há maior infestação e transmissão da doença está sendo realizado periodicamente em todas as regiões de Porto Velho.

Por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as atividades de controle e combate ao mosquito foram modificadas. As visitas dos agentes de saúde nas residências estão suspensas, para não expor os profissionais nem a população ao risco de contágio. No entanto, a coleta de larvas e orientações em pontos estratégicos como ferro velhos, borracharias, lava a jatos foram mantidas.

Também está sendo efetuada a aplicação espacial do inseticida (fumacê). A atividade foi dividia em três ciclos mensais. Primeira etapa aconteceu de 13 a 15 de maio, a segunda será de 18 a 22 de maio e a terceira de 25 a 29, fechando as ações do mês. Ao todo, 32 bairros serão contemplados com o fumacê nas zonas Sul, Leste, Oeste e Norte.

As ações estão sendo intensificadas nos bairros onde há maior infestação e transmissão da dengue. No dia 15 de maio, por exemplo, o fumacê aconteceu nos bairros Floresta e Nova Floresta, onde há mais casos da doença em Porto Velho. O mapeamento das áreas com mais necessidade é realizado através do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa).

A Semusa pede aos pais que tenham atenção e evitem expor as crianças durante a borrifação. Mesmo o produto não sendo perigoso para humanos, algumas crianças apresentam sensibilidade ao produto. “Algumas crianças acompanham o carro durante a aplicação do fumacê. Como forma de evitar alguma reação do produto e exposição nas unidades de saúde durante a pandemia, pedimos aos pais que não permitam essa prática”, avisa a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS).

Dados do DVS apontam um aumento nos casos de dengue nos quatro primeiros meses de 2020 em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a maio de 2019 foram confirmados 51 casos contra 186 de janeiro até agora. Número superior aos casos contabilizadas durante todo o ano passado, que foram 154.