Na manhã da última quarta-feira (20), o Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados (SINTELPES), com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), realizou um protesto,  com carro de som e distribuição de panfletos,  em frente à Secretaria de Saúde (SESAU).

Participaram os  funcionários demitidos da empresa terceirizada Amazon Forte, que prestaram  serviços de limpeza em hospitais púbicos até junho de 2021, durante o período mais agudo da pandemia do Coronavírus.

O SINTELPES e os trabalhadores cobram direitos trabalhistas não pagos a aproximadamente 70 ex-funcionários da empresa Amazon Forte.

Após a manifestação, que teve início às 11h30, uma comissão composta pela presidente da CUT-RO, Elzilene Nascimento; presidente do SINTELPES, Ana Aragão; advogada Regina Cruz,  que atua no processo trabalhista n° 0000689-91.2021.5 14 0002,  que cobra os débitos trabalhista,  e o advogado Itamar Ferreira, que assessora a CUT, foi recebida pelo gerente administrativo da SESAU.

A comissão fez um relato do drama vivenciado pelos aproximadamente setenta ex-funcionários terceirizados, que foram demitidos em junho de 2021, ainda na gestão do então secretário Fernando Máximo, e que não receberam a multa de 40% do FGTS. A  Amazon Forte não ter recolhido o FGTS nas contas vinculadas dos empregados junto à Caixa Econômica Federal por um período de até quatro anos.

Os representantes dos trabalhadores demitidos questionaram a posição da SESAU,  que ainda não liberou valores bloqueados pela Justiça do Trabalho para pagamento dos débitos trabalhistas, aumentando ainda mais o drama dos ex-funcionários, que , em sua maioria , continuam desempregados. Ao final da reunião com o gerente administrativo,  ficou agendada uma nova reunião técnica para a próxima terça-feira (26) entre a  SESAU , os advogados do SINTELPES e da CUT.