Soja é o produto agrícola com maior representatividade econômica em Rondônia

Em produção, a soja apresentou um aumento de 19%

Amabile Casarin
Publicada em 09 de janeiro de 2020 às 10:46
Soja é o produto agrícola com maior representatividade econômica em Rondônia

Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (08), a soja é o produto agrícola com maior produção e com maior expectativa econômica em Rondônia, devendo render aos produtores R$ 1,2 bilhão na safra 2019. A soja é seguida pelo café (R$ 580 milhões), milho (R$ 555 milhões) e mandioca/macaxeira (R$ 513 milhões).

Em produção, a soja apresentou um aumento de 19%. Em 2018, eram 300 mil hectares, que produziram um milhão de toneladas; já em 2019, foram 344 mil hectares, produzindo 1.187.945 toneladas. Alto Paraíso foi o município com o maior aumento proporcional: 178%, passando de 29 mil toneladas para 83 mil toneladas.

Em relação à produção, o cupuaçu foi o produto que apresentou a maior variação entre 2018 e 2019: 200%, passando de 772 toneladas para 2.306 toneladas. O milho está em segundo lugar, com um aumento de 30%: de 735 mil toneladas em 2018 para 954 mil toneladas em 2019.

O café irrigado, terceiro produto com maior crescimento (29%), subiu a produção de 91 mil toneladas para 118 mil toneladas. A área plantada aumentou em 65%, passando de 26 mil hectares para 43 mil hectares. O município com a maior produção foi São Miguel do Guaporé: 36 mil toneladas.

Apesar de apresentar diminuição em área plantada em 20%, o cacau teve aumento de produção em 24%, passando de 4.108 toneladas em 2018 para 5.087 toneladas em 2019. A produção encontra-se concentrada na região do Vale do Jamari.

O arroz, que apresentou um aumento de 13% na produção, subiu de 109 mil para 123 mil toneladas entre 2018 e 2019. Já a área plantada aumentou de 39 mil hectares para 43 mil hectares – aumento de 10%. Porto Velho foi o município com a maior produção (28 mil toneladas) seguido de Pimenteiras do Oeste (20 mil toneladas).

O analista do IBGE, Jorge Elarrat, fala que estes dados confirmam a aptidão crescente de Rondônia para as lavouras temporárias em substituição às permanentes, que foram predominantes até os anos 90.

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