Solenidade marca abertura de Exposição Permanente dos Sete Samurais da Justiça de Rondônia

Desembargadores pioneiros foram homenageados em sala no Centro Cultural de Documentação Histórica do TJRO

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 09 de agosto de 2022 às 14:38
Solenidade marca abertura de Exposição Permanente dos Sete Samurais da Justiça de Rondônia

O Centro Cultural e de Documentação Histórica do Tribunal de Justiça de Rondônia inaugurou nesta segunda-feira, 8, a Exposição Permanente Sete Samurais, em homenagem aos primeiros desembargadores do Estado de Rondônia. O local conta com galeria de fotos, documentos, mobiliários e outros artigos da época de instalação da Justiça rondoniense. Autoridades, familiares dos homenageados e outros convidados participaram da solenidade de abertura, que faz parte da programação de comemoração dos 40 anos do TJRO.

Magistrados(as) presentes no evento tiveram contato com os documentos escritos à mão, máquinas de escrever utilizadas, vestes talares, móveis e outros artigos preservados pelo Judiciário e que agora estarão em local especial. Em função da história recente do TJRO, muitos(as) magistrados(as), das primeiras turmas de juízes de Direito, se reconheceram em fotografias expostas.

Em discurso emocionado, o diretor da Escola da Magistratura de Rondônia, desembargador Raduan Miguel Filho, iniciou as falas agradecendo a oportunidade de inaugurar o espaço dedicado aos magistrados pioneiros, com quem conviveu, e enalteceu a bravura dos que saíram de outros estados para assumir a missão de instalar a Justiça em um novo Estado da Federação. Para o desembargador, além de homenagear os Sete Samurais, a exposição também contribuiu para preservar a história do Estado. “Hoje o Centro Cultural e de Documentação Histórica já faz parte do circuito de turismo do Estado de Rondônia e pretendemos ampliar essas ações que reforçam nossa memória”, destacou.

O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, fez a leitura da poesia de Isabela Abrantes, que faz uma analogia da memória com uma árvore e suas raízes e frutos, ressaltando que a história da Justiça deve ser tão valorizada quanto suas conquistas, dentre elas o triplo selo Diamante de Qualidade conferidos pelo Conselho Nacional de Justiça. “Quero agradecer a oportunidade desse reencontro com o passado. Agradecer ao empenho de magistrados(as) e servidores(as) para resgatar essa história e proporcionar esse espaço”.

O presidente e o diretor da Emeron fazem parte dessa história, ao atuarem durante quase 30, dos 40 anos do TJRO e, por isso, aproveitaram a oportunidade para compartilhar histórias. Desembargador aposentado do TJRO em 2021, Eurico Montenegro também usou sua fala para lembrar do período desafiador da consolidação da Justiça no Estado. Familiares dos homenageados, dentre eles o juiz Bruno Darwich, neto do primeiro presidente do TJRO, Fouad Darwich, receberam homenagens e agradecimento da instituição pela contribuição com parte do acervo.

O CCDH fica localizado na Avenida Rogério Weber, em frente à praça das Três Caixas d’Água, e o funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 14h.

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