Trabalho em casa rende mais ao servidor técnico, diz superintendente de gestão de pessoas

O superintendente estadual de gestão de pessoas, Sílvio Rodrigues, disse hoje (27) que houve, nesse período de quarentena, rendimento maior na quota diária de análise de processos e diretrizes de trabalho pela assessoria técnica

Montezuma Cruz Fotos: Edcarlos Ferreira e Frank Néry
Publicada em 27 de março de 2020 às 15:31
Trabalho em casa rende mais ao servidor técnico, diz superintendente de gestão de pessoas

Trabalho em regime home office tem apresentado resultados positivos

Ao analisar na sexta-feira (27) o período de quarentena para o servidor público de Rondônia, o superintendente estadual de Gestão de Pessoas, Sílvio Luiz Rodrigues, concluiu que o trabalho em casa (home office) vem apresentando melhores resultados do que presencialmente.

No expediente sem o costumeiro ruído das dependências palacianas, o superintendente se viu assinando editais até no começo da madrugada, algo impossível no cotidiano.

“No âmbito da Segep, o rendimento é maior na quota diária de análise de processos e diretrizes de trabalho pela assessoria técnica; em todos os núcleos, o desempenho melhorou”, considerou. Houve dias em que volume de processos passou de 35, informou.

Segundo observou, o pagamento do funcionalismo em dia, evidenciou o êxito da tramitação da folha em todas as suas instâncias, e tudo será feito para que em abril seja dessa forma. Igualmente, pagamentos de pecúnia, férias atrasadas, substituições de servidores devido a diversos motivos, terão seus cálculos feito num rito sem atropelo.

Segundo Sílvio Rodrigues, se fosse no expediente normal, dentro do atual período, as equipes não teriam como atender tantas demandas.

“Diminuiu, por exemplo, a fila de servidores no gabinete, eu mesmo discuto assuntos por telefone, no Wathsapp as mensagens fluem muito bem, o home office é uma medida inteligente”, assinalou.

Superintendente de Gestão de Pessoas, Sílvio Luiz Rodrigues

O governo estadual possibilitou a cada secretaria, superintendência, diretoria, entre outros órgãos, editar portarias criando seus próprios mecanismos e normas de trabalho.

Assim, no cômputo geral do rendimento do trabalho de cada um, o superintendente considera o primeiro Decreto expedido pelo governador Marcos Rocha “a espinha dorsal” e elogiou a flexibilização de algumas atividades, com a edição dos Decretos números 24.890 e 24891.

“Veja os opostos: enquanto a Superintendência de Estado para Resultados (EpR) tem seu pessoal predominantemente jovem, todos dispondo de computador em casa, na Segep temos muita gente em casa, porém, muitas pessoas têm mais de 35 anos de serviço”, comparou.

Pelo menos 60% dos servidores da Segep são idosos ou portadores de  alguma deficiência.

Sílvio Rodrigues lembrou que em Rondônia, a exemplo de toda a região norte brasileira, esses servidores ainda representam força de trabalho em diversas repartições públicas: “A maioria está no grupo de risco do Covid-19, carente de remédios e de cuidados redobrados”.

Idosos constituem aproximadamente 15% da população brasileira, ou 30 milhões de pessoas; somente em Porto Velho, eles passam de 36 mil pessoas, conforme cômputo da Policlínica Oswaldo Cruz.

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