Três formas de adotar mensageria para combater a desinformação
Especialista da Robbu avalia os principais caminhos que a mensageria pode atuar na luta contra informações falsas – em um ano de eleições municipais e em que o tema foi apontado pelo WEF como um dos principais riscos globais
2024 é um ano de eleições municipais e, com isso, crescem as preocupações com um tema recorrente neste período: as fake news. Em janeiro, o estudo Global Risks Report, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), apontou que a desinformação, além de ser um dos grandes desafios para a tecnologia, está na lista de riscos globais. No cenário brasileiro, uma pesquisa feita pelo Instituto Data Senado em junho do ano passado apontou que 80% dos brasileiros acreditam que uma lei específica pode diminuir a quantidade de informações falsas nas redes sociais.
Diante desse contexto e, principalmente, depois do crescimento exponencial da inteligência artificial em 2023, a Chief Business Officer (CBO) da Robbu, líder em soluções de comunicação de negócios, Cristiane Reis, reforça que a mensageria é um fator essencial no combate à desinformação. “É inegável dizer que as redes sociais – e aplicativos de mensagens – em muitos casos, funcionam como a fonte de informação das pessoas. Por isso, canais oficiais de comunicação – sejam de empresas públicas ou privadas, além de um sistema de mensageria eficaz são uma peça-chave no combate das fake news”, diz.
Para exemplificar a importância da mensageria na luta contra a disseminação de informações falsas, a executiva da Robbu separou três características principais de um canal oficial eficaz. São elas:
1 – Canais oficiais
Segundo Cristiane, nesse caso, os canais oficiais (que, geralmente, são constituídos por chatbots) são espaços em que os usuários podem tirar dúvidas, se atualizar das novidades e até mesmo resolver algumas tarefas diretamente com a fonte oficial, seja ela uma empresa ou uma instituição pública. Plataformas assim evitam a disseminação de materiais opinativos como notícias verdadeiras que, na visão da especialista, é um dos grandes desafios para o combate às fake news.
“As fake news muitas vezes exploram opiniões para criar uma falsa sensação de veracidade. Ao oferecer um canal de mensageria em um aplicativo presente em mais de 98% dos celulares no Brasil [WhatsApp], as entidades podem se posicionar como fontes seguras, permitindo que as pessoas verifiquem as informações diretamente”, explica.
2 – Hábito de consumir informação direto da fonte
O segundo passo apontado pela executiva é uma derivação direta do primeiro: mudar o comportamento do usuário na busca pela informação. Segundo Cristiane, sistemas de mensageria eficazes são aqueles de simples navegação, ágeis nas respostas e, principalmente, conhecidos pelo público. Isso é essencial para que seja de simples acesso para os usuários e que eles se sintam à vontade para gravar o número e retornar de forma proativa quando for necessário.
“A construção cuidadosa do chatbot é essencial para que as pessoas tenham confiança em utilizar o canal. Isso inclui integrar serviços relevantes para as necessidades diárias das pessoas”, diz Cristiane. Apostando na mensageria como combatente das fake news, em dezembro de 2023, o Ministério da Saúde – em parceria com a Robbu e com a Meta – lançou um chatbot para informar a população sobre as principais novidades e informações de vacinação. O objetivo é fazer as pessoas pesquisarem diretamente da fonte oficial questões como calendários das doses e postos de saúde.
“Esse é um projeto que está em primeira fase e que é previsto continuidade. Inclusive, adaptado conforme surgirem novas dúvidas ou temas por meio das interações com o cidadão”, pontua a executiva da Robbu. Para acessar o chatbot, a pessoa deve adicionar na agenda de telefone o número (61) 99381-8399.
– Regulamentação conforme o setor avança
Na visão de Cristiane, à medida que os órgãos governamentais reconhecem a importância da centralização das informações em um canal oficial, é possível que, nos próximos anos, ocorra uma regulamentação mais abrangente no setor de mensageria. Isso ajudará a garantir segurança de dados, bem como melhorar ainda mais a transparência das informações – tendo em vista que a responsabilidade das instituições sobre as mensagens passadas aumentaria.
“A evolução do papel da mensageria no combate à desinformação pode, portanto, envolver uma maior formalização e fiscalização do setor, visando garantir a integridade das informações veiculadas”, finaliza.
Sobre a Robbu
A Robbu é líder em soluções de comunicação de negócios, oferecendo uma plataforma omnichannel altamente personalizável que se integra perfeitamente aos serviços, sistemas e APIs de cada parceiro. É especializada em ajudar empresas a otimizar seu contato com os clientes e é ativa na construção de chatbots personalizados.
Nesse sentido, a Robbu tem uma vasta lista de clientes, incluindo grandes empresas em diferentes segmentos como Banco BV, Yamaha, Vibra Energia e EMS Farmacêutica, bem como parcerias estratégicas com o Poder Público, incluindo projetos com a Defesa Civil Nacional e o Ministério da Saúde. Desde sua fundação em 2016, a Robbu tem mantido muitos de seus clientes em diferentes segmentos e países como parceiros de longa data.
IA x Eleições: o que muda na corrida eleitoral de 2024
Em ano de eleição, Cientista Política fala sobre impactos da Inteligência Artificial
Lei de cota racial criada por Cláudia de Jesus para concursos começa ser aplicada
Legislação estabelece 20% de vagas em concursos para pessoas negras
Laerte Gomes solicita reforma e ampliação em quartéis da Polícia Militar e delegacia da Polícia Civil de Rondônia
Mais de 10 municípios foram apontados pelo parlamentar em requerimento encaminhado à Sesdec
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook