Três perguntas para o diretor-presidente da Energisa, que completa três anos em Rondônia
Com energia, emprego e renda, Rondônia poderá ter todo o seu potencial desenvolvido de forma sustentável
Neste domingo (31), a Energisa completou três anos de atuação em Rondônia. A empresa chegou em 2018 após vencer o leilão de concessão da distribuidora de energia e, de acordo com seu diretor-presidente, André Theobald, já investiu mais de R$ 1,7 bilhão na infraestrutura elétrica do estado. Conversamos com Theobald para entender o que está sendo feito e qual o impacto para a população. Segundo ele, mais de 60 mil clientes passaram a ter acesso a energia e o alcance dos programas sociais do setor elétrico triplicou, chegando a um terço dos clientes da empresa. Leia abaixo, como isso foi possível:
Por que a Energisa diz que está levando energia limpa e de qualidade para a população de Rondônia?
André Theobald: Porque quase dobramos as redes elétricas de alta, média e baixa tensão do estado, estamos substituindo energia gerada a óleo diesel por outras fontes menos poluentes e dando acesso à energia para quem ou não tinha energia nenhuma ou tinha aquele energia fraquinha, que falha sempre, que vem pelo rabicho. A infraestrutura elétrica de Rondônia era o equivalente a metade da existente em estados de tamanho semelhante, como o Tocantins. Construímos mais de 17 mil quilômetros de rede e 25 subestações novas, ampliamos, modernizamos e automatizamos as subestações existentes. Com isso, já desligamos quatro usinas a óleo diesel. Outras oito serão desligadas até o fim do ano, reduzindo em quase 290 mil toneladas a quantidade de gás carbônico jogada na atmosfera.
E quem são essas 60 mil pessoas que o senhor diz que não tinham energia e agora têm?
André Theobald: Mesmo com pandemia, nesses três anos, quase 10 mil clientes que não tinham nenhuma energia foram ligados à rede elétrica pelo programa Luz para Todos, de universalização da energia, com foco principalmente nas áreas rurais. Outros 40 mil estavam nos chamados “rabichos”, com ligações que colocavam em risco as pessoas e o fornecimento de energia. Agora, eles têm energia, segurança por meio de redes novas e, principalmente, cidadania, porque a regularização abre espaço para o cliente se inscrever na Tarifa Social de energia Elétrica e ganhar desconto na tarifa, trocar a geladeira por um modelo que gasta menos eletricidade. Outros 10 mil clientes correspondem ao crescimento natural do número de clientes. Rondônia tem uma economia muito dinâmica. Se considerarmos só as empresas, levamos energia para mais de 500 novos empreendimentos em todo o estado nesse período.
E o que a população pode esperar para os próximos anos? O custo da energia está muito alto. Todo mundo gostaria de gastar menos com energia.
André Theobald: A tarifa de energia fixada pela agência reguladora para Rondônia é uma das menores do país e tudo isso que estamos fazendo é com pouco mais de 20% do que arrecadamos porque o restante vai para as geradoras de energia, as transmissoras e os impostos. Temos um compromisso com a eficiência e a qualidade dos serviços que é de longo prazo. Viemos para ficar 30 anos e contribuir com o desenvolvimento do estado. Estamos trabalhando para universalizar o acesso à energia no estado. A medida que ampliamos a rede, regularizamos ligações clandestinas, combatemos o furto de energia, que é nossa obrigação, e treinamos e equipamos nossas equipes para melhorar o atendimento, ganhamos eficiência e todos os clientes acabam se beneficiando. Além disso, hoje não falta mais energia para quem quer investir e gerar emprego no estado. Com energia, emprego e renda, Rondônia poderá ter todo o seu potencial desenvolvido de forma sustentável.
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Comentários
VENDERAM A CERON POR 50.000,00 REAIS POR INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO. AGORA CHORA NA CAMA QUE É LUGAR QUENTINHO. O GOVERNO SOMENTE APROVEITOU A BUREICE DA GALARINHA QUE METIA GATO NO CONTADOR E PEDIA A PRIVATIZAÇÃO DA CERON. NÃO TENHO O QUE RECLAMAR DA ENERGISA EM RONDÔNIA.
Balela. Todo investimento feito pela Energisa em obras de alta tensão foi pago com dinheiro do consumidor, da conta de consumo de combustíveis (CCC). Portanto não é dinheiro da Energisa.
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