UNIR inicia retorno gradual a atividades presenciais

As medidas de segurança que envolvem o retorno gradual dos servidores da UNIR às atividades presenciais estão previstas no Protocolo de Biossegurança, elaborado por uma comissão designada com esta finalidade específica, e que foi implementado em 10 de novembro

Ascom Unir
Publicada em 30 de dezembro de 2021 às 16:19

A Universidade Federal de Rondônia (UNIR) está preparando o retorno, de modo seguro, às atividades presenciais já ao longo do primeiro semestre de 2022. Uma portaria da Reitoria da UNIR, publicada na terça-feira, dia 28, prevê o retorno gradual das atividades administrativas a partir do dia 1º de janeiro, até o retorno de todos os servidores no início de abril de 2022. “A prioridade é, e seguirá sendo, a segurança da nossa comunidade acadêmica: servidores, alunos, terceirizados e o público externo que frequenta a universidade. Ao mesmo tempo há a necessidade de, paulatinamente e de maneira segura, voltar à presencialidade, mas observando sempre os preceitos técnico científicos apontados pelo nosso comitê interno responsável por analisar e orientar os procedimentos e as medidas de segurança durante a pandemia”, explicou a reitora da UNIR, professora Marcele Pereira.

Portaria 780/2021/GR/UNIR, aponta que a partir do início de 2022 as atividades administrativas presenciais serão retomadas, e que ao longo do mês de janeiro o retorno é obrigatório para os servidores ocupantes de funções de confiança (FCCs, FGs e CDs), além daqueles que tem funções apontadas, na mesma portaria, como essenciais. A partir de 1º de fevereiro cada unidade deverá ampliar o número de servidores em atividades presenciais, de acordo com as suas necessidades, e a partir de 1º de abril o retorno às atividades presenciais irá alcançar todos os servidores da universidade. A exceção serão as pessoas que se enquadram em condições de maior risco de contaminação pelo coronavírus, como, por exemplo, servidores maiores de 60 anos. Estes estarão autorizados a permanecer em atividade remota, conforme já definido anteriormente.

As medidas de segurança que envolvem o retorno gradual dos servidores da UNIR às atividades presenciais estão previstas no Protocolo de Biossegurança, elaborado por uma comissão designada com esta finalidade específica, e que foi implementado em 10 de novembro. De acordo com o vice-reitor, professor Juliano Cedaro, que preside o Comitê Científico de Enfrentamento ao Novo Coronavírus no âmbito da UNIR, o Protocolo de Biossegurança é um documento orientador para todas as ações da universidade e para as ações dos indivíduos no espaço universitário. “Trata-se de um protocolo que a UNIR segue e que será fundamental para preparar a retomada presencial e para dar condições de, uma vez retomados os trabalhos presenciais, possamos minimizar os riscos e, aos poucos, retomar ao mais próximos possível das condições que tínhamos até março de 2020”, explicou o professor, que ainda destacou o trabalho conjunto entre profissionais da saúde e de outras áreas da UNIR para elaborar os critérios estabelecidos: “São cientistas reconhecidos e que conhecem a nossa realidade local que se dedicaram a esta tarefa, e agora começamos a implementar o que foi definido”.

Calculadora para o retorno presencial – Um dos itens que compõem o Protocolo de Biossegurança está a Calculadora de Fases. Trata-se de um instrumento que determina em qual das quatro fases de biossegurança cada um dos campi da UNIR se insere a cada semana. Para determinar a fase devida são considerados vários elementos, como o percentual de vacinação na região em que está localizado o campus, o número de casos semanais e média de internações. A Fase 1 prevê que os espaços a UNIR não podem ser utilizados; a Fase 2 permite 20% de presencialidade, e na Fase 3 de 40% a 50%, enquanto na Fase 4 a ocupação dos espaços pode ser total. Na semana de 20/12/21 a 26/12/2021 a UNIR tinha todos os seus campi na Fase 3.
A reitora Marcele Pereira explica que o retorno gradual permitirá que a UNIR possa se preparar de modo seguro para a retomada das atividades, com os espaços devidamente sinalizados e com a disponibilidade de itens de segurança para os servidores, além da necessária gestão dos espaços da universidade. Segundo ela, o retorno gradual dos servidores permitirá a todos entender como de fato serão as dinâmicas nos espaços de trabalho, que certamente passarão por mudanças após o afastamento que se aproxima de dois anos. “Além disso, com os servidores de volta ao trabalho, também estamos nos preparando para o retorno da aulas, que precisam ser retomadas. Isso acontecerá, mas no momento em que houver a segurança sanitária e as condições necessárias para todos os nossos alunos”, garantiu a reitora da UNIR.

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