Vacilação imperdoável
Elas se prestam, também, para levar à população à insegurança e à perplexidade
As frequentes vacilações de membros da equipe do governador Marcos Rocha não servem apenas para marcar, na opinião pública rondoniense, uma imagem desfavorável da sua administração. Elas se prestam, também, para levar à população à insegurança e à perplexidade. Falo e escrevo com autoridade de quem votou no candidato e, hoje, governador Marcos Rocha, pois jamais votaria em Expedito Junior para nada, quanto mais para governar Rondônia.
Essa, portanto, de o governo mandar publicar uma tabela salarial para os profissionais da educação hoje e, no dia seguinte, sem nenhuma explicação plausível, divulgar uma nova tabela reduzindo os salários da categoria, até onde a memória alcança, não me recordo de algo semelhante na história recente da administração estadual. Embora não se trate de exemplo isolado, a decisão revela, com todo o respeito que tenho pelo comandante-em-chefe do Estado, falta de firmeza por parte de alguns setores governamentais, o que, na prática, só contribui para elevar o índice de descrédito do governo não somente junto aos trabalhadores do magistério, como também perante a sociedade de modo geral.
A esdrúxula decisão – para não carregar da adjetivação – causou um misto de revolta e decepção no seio dos profissionais, levando o sindicato da categoria a sinalizar com a possibilidade de uma possível paralisação, caso o governo não mude de ideia. Diante disso, tem-se a impressão de que auxiliares do governador só contribuem para aumentar as debilidades da administração estadual, se é que é eles realmente torcem pelo êxito da equipe da qual fazem parte.
Em síntese, pode-se dizer, sem medo de errar, que boa parte da responsabilidade pela hesitação na qual se encontra mergulhada a administração estadual, deve-se ao comportamento de alguns integrantes do time do governador Rocha. É claro que, como qualquer normal, ele não pode controlar todas as áreas do conhecimento, nem é essa a expectativa da população rondoniense, mas ela tem o direito de exigir da autoridade máxima do estado de Rondônia e de sua equipe de colaboradores um mínimo de coerência e segurança nas decisões. Sem isso, evidentemente, disseminar-se-ão no seio da população mais que o sentimento de impotência e descrédito, a insegurança e à perplexidade, que em nada o ajudarão na busca de soluções para os muitos problemas crônicos – e graves – contra os quais se debate a sociedade.
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