Vacinação conta com atendimento para pessoas com deficiência auditiva

Servidora municipal diz que serviço é fundamental para a inclusão e integração com a sociedade

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Publicada em 21 de maio de 2021 às 13:21
Vacinação conta com atendimento para pessoas com deficiência auditiva

Servidora atende em linguagem de sinais

Uma servidora da Prefeitura de Porto Velho, especializada na Língua Brasileira de Sinais (Libras) está sempre no Campus I da Uniron, no bairro Lagoinha, onde são vacinadas contra a Covid-19 as pessoas com doenças preexistentes. É a técnica de enfermagem Zenir Silva de Oliveira, que também é graduada em Serviço Social.

Zenir Silva é vacinadora e atende, também, deficientes auditivos, além de facilitar a comunicação com os acompanhantes das pessoas que atende.

Pós-graduada em Libras, ela é importante para que a Prefeitura de Porto Velho proporcione atendimento mais inclusivo e humanizado às pessoas que necessitam deste tipo de comunicação.

Servidora pública há 19 anos, lotada na Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Zenir conta que ao ser designada para a linha de frente da vacinação foi informada de que, por conta de sua especialização em Libras, poderia ajudar numa dupla função: vacinar e atender pessoas com deficiência auditiva.

Zenir Silva é vacinadora e contribui com um processo mais inclusivo e humanizadoZenir Silva é vacinadora e contribui com um processo mais inclusivo e humanizado

“Atender pessoas com deficiência auditiva é um prazer”, diz a servidora. A atenção especial que dedica neste trabalho também tem uma explicação: “Alguns se sentem excluídos. Atuando nessa área fico muito feliz, realizada. Foi para isso que fiz a pós-graduação”, revela.

PLANO

Um dos momentos mais importantes para Zenir, neste período de imunização, foi explicar aos com deficiência auditiva as orientações do Plano Nacional de Vacinação (PNI) em relação às comorbidades, que são doenças preexistentes, e a idade permitida para esse público receber a dose da vacina.

“Eles fizeram o cadastro, mas houve uma divergência nas informações porque foram enquadrados como portadores de doença permanente. Mas isso foi corrigido", explica a servidora.

Segundo o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8 mil pessoas têm deficiência auditiva em Porto Velho. Este fato, para a servidora, deixa ainda mais evidente a necessidade de acessibilidade na comunicação com eles e também como forma de respeitá-los.

“Isso é proporcionar atendimento de forma digna, inclusiva, humanizada e com qualidade”, finalizou.

Texto: Augusto Soares
Fotos: Saul Ribeiro

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