Condomínios fechados são o novo alvo do crime organizado em Porto Velho
O último caso aconteceu na segunda-feira,19, quando um bando tentou realizar um arrastão em um condomínio de luxo, localizado na Estrada do Santo Antônio
Notícias recentes de ações criminosas de quadrilhas em condomínios de Porto Velho reforça cada vez mais que o crime organizado começou a ver os conjuntos fechados da capital como alvos potenciais.
O último caso aconteceu na segunda-feira (19), quando um bando tentou realizar um arrastão em um condomínio de luxo, localizado na Estrada do Santo Antônio. O plano foi frustrado pela vigilância e um delegado de polícia que rendeu os bandidos.
“Estamos começando a enfrentar esse problema que já vem ocorrendo há anos nas grandes cidades. Síndicos, condôminos e administradoras de condomínio devem ter a segurança como uma das suas prioridades na gestão condominial”, ressaltou o sócio-diretor de uma conceituada Administradora de Condomínios de Rondônia, Gabriel Tomasete.
Ele conta que o assunto tem sido uma das principais preocupações da empresa que já vem a alguns meses minuciosamente analisando as melhores soluções em segurança para seus clientes. “O que entendemos mais viável é o sistema de portaria remota, além da conscientização dos condôminos quanto às atitudes pessoais de adotarem uma cultura de segurança”, alertou Tomasete.
A opinião é compartilhada pelo sub-síndico do Villas do Rio Madeira I, Aldo Ferreira, cujo condomínio localiza-se também na Estrada do Santo Antônio. “Um dos maiores desafios para melhorar a segurança é a própria consciência do morador. A responsabilidade não é somente do síndico. Um exemplo simples é que aqui cada morador tem a chave de acesso do seu bloco, onde a porta deve ficar trancada a partir das 22h. No entanto, muitos relaxam nesse ponto e acabam não cumprindo a norma. A participação de cada um é muito importante”, registrou.
Dentre as medidas tomadas pelo condomínio para melhorar a segurança, o sub-síndico, que é funcionário público na área de segurança pública, ressalta que a portaria remota foi uma delas. “Nesse sistema temos o total controle das entradas e saídas do condomínio. Só entra quem é autorizado por alguém. Se porventura qualquer pessoa venha fazer alguma coisa errada, temos como responsabilizar quem deixou a pessoa entrar”, explicou ele ao enfatizar também sobre as melhorias promovidas no sistema de monitoramento por vídeo com a instalação de câmeras de alta resolução e a construção de uma rede de contatos com outros condôminos que atuam na segurança pública.
“É unânime entre os especialistas em segurança de condomínios que a responsabilidade cabe a cada condômino. Por isso, é sempre importante lembrar: quem não previne o crime, colabora com ele”, finalizou Gabriel Tomasete.
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