Inscrito no CadÚnico pode ter automaticamente tarifa social de energia
Projeto de lei foi aprovado na Câmara e segue para o Senado
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (9), em sessão remota, o Projeto de Lei 1106/20 que determina que as empresas de distribuição de energia elétrica (concessionárias, permissionárias e autorizadas) deverão inscrever automaticamente na lista de beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) quem está registrado no Cadastro Único (Cadúnico). O banco de dados reúne os beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família e o Benefício da Prestação Continuada (BPC).
Segundo o autor da proposta, deputado André Ferreira (PSC-PE), hoje, a Lei 12.212/10, que trata da tarifa social, prevê que o governo e as concessionárias devem informar as famílias inscritas no CadÚnico sobre o direito a até 65% desconto na conta de luz. A falha, para Ferreira, é que não há a obrigação de incluí-las automaticamente na lista de beneficiários da tarifa social. Para terem o benefício, as famílias precisam procurar a distribuidora. O texto segue para apreciação do Senado Federal.
Santas Casas
A primeira proposta aprovada nesta quinta-feira (9) pelos deputados é a que destina R$ 2 bi para as Santas Casas e hospitais sem fins lucrativos (filantrópicos).Os recursos serão destinados à ação coordenada com o Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) no combate à pandemia de covid-19. Para sair do papel a medida só depende agora da sanção presidencial.
Já a ajuda emergencial de socorro aos estados, durante a pandemia do novo coronavírus, continua sem consenso e foi adiada para a próxima segunda-feira (13).
O pivô da discórdia entre Mandetta e Bolsonaro é Donald Trump
"O pivô da discórdia entre Mandetta e Bolsonaro não é o distanciamento social, é Donald Trump, o lobista mundial nº 1 da hidroxicloraquina antimalárica", escreve a jornalista Hildegard Angel
Este governo se esgotou e fracassou
"Esse governo acabou, tenta sobreviver, mas sua sobrevivência só pode ser fazer às custas do Brasil, da situação social e da vida dos brasileiros, da democracia", escreve o sociólogo Emir Sader. "Fora Bolsonaro e seu governo. Fora os militares que tentam sequestrar o Estado. Fora os que resistem à democracia, aos direitos do povo"
Relaxar quarentena é brincar com a bomba
"É lamentável, é condenável, é perigosa a concessão de Mandetta a Bolsonaro no momento em que, segundo ele mesmo, podemos entrar na fase do momento da circulação descontrolada do vírus", constata a jornalista Tereza Cruvinel
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