Já foram investidos R$ 130 milhões, mas ainda faltam R$15 milhões para concluir a obra
Está faltando apenas quatro por cento para concluir a obra, mas a finalização depende da liberação de mais recursos. Mesmo assim, a ponte ficará às escuras depois de pronta
Faltando apenas quatro por cento da obra para ser concluída, a abertura da ponte, ao trânsito sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã, está dependendo unicamente de uma decisão de Brasília. Ela poderá vir depois de uma reunião que o senador Marcos Rogério realiza nesta terça-feira,5, no Ministério da Infraestrutura, com a direção do Dnit.
Não foi confirmado se o ministro Tarcísio Gomes estará presente. O senador rondoniense vai dizer, no encontro, que tanto Rondônia quanto o Acre querem ver a ponte concluída com a maior urgência.
O que falta? Na alça do lado acreano, está tudo ok. Máquinas e homens estão concluindo a terraplanagem. Em breve o trecho estará todo asfaltado. É no lado rondoniense que o problema, aparentemente, não tem solução rápida. Uma alternativa, uma espécie de “puxadinho”, algo provisório, seria fazer um aterramento, até que a nova alça definitiva ficasse pronta. É um risco, porque a terra do lado de cá do rio pode não suportar esse tipo de ação e, numa eventual enchente, a ponte poderia ficar isolada.
Mais R$ 15 milhões
A segunda opção é a mais correta: aumentar o tamanho da ponte em mais 400 metros, o que resolveria toda a questão. Só que, para isso, seriam necessários cerca de mais 15 milhões de reais, que não existem no orçamento da União.
Pior: mesmo que o dinheiro fosse liberado hoje, a obra do lado de cá do rio não ficaria pronta antes do primeiro trimestre do ano que vem. Ou seja: o problema é mais complexo do que se imagina e, ao contrário do que as autoridades e muita gente do Acre que já comemoram, o término da ponte histórica, (que os vai ligar por terra ao resto do Brasil, finalmente!) faltando apenas quatro por cento, pode representar um atraso entre seis e oito meses, até que tudo esteja realmente pronto.
Escuridão total
Tem ainda mais um detalhe, até agora não comentado. Seguindo o exemplo da ponte sobre o Madeira, no Bairro da Balsa, em Porto Velho, que nos liga à BR 319 e ao Amazonas, e que vai completar cinco anos, a do Abunã também não terá iluminação. Pelo menos ela não está programada no projeto original.
Na área da capital, embora a escuridão assuste, há alguma iluminação indireta, porque a ponte está entre os dois lados da cidade onde há luz abundante. Já a segunda, na Ponta do Abunã, será uma obra grandiosa, sobre um rio perigoso e na total escuridão.
Fontes do Dnit garantem que não há necessidade de iluminação. Mas, é bom lembrar, haverá ali um trânsito intenso e pesado - qualquer descuido pode causar grandes problemas para os motoristas. Recorde-se que a ponte do Bairro da Balsa até hoje vive na escuridão, apesar do Dnit já ter recebido até um projeto doado gratuitamente pela Fecomércio, para que o sistema de iluminação fosse implantado. A obra, próxima ao centro da capital, custou 200, milhões de reais.
A da Ponta do Abunã já gastou 130 milhões e pode ter mais 15 milhões de investimentos, totalizando 135 milhões de reais, mesmo assim não sobrou uma graninha para projetar a implantação do sistema de iluminação.
Texto: Opiniao de Primeira/jornalista Sérgio Pires
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Comentários
Vocês são bom mesmo em matemática, kkkkkk
não tem ponte iluminada no meio do nada como vai ser essa do abunã, a de pvh tem necessidade por ser dentro da cidade e ter transito de pedestres e ciclistas.
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