Juiz Federal Dimis Braga, o xerife ambiental que chegou pra botar ordem na casa de mãe Joana!

Os criminosos ambientais que recebem brigadistas à bala que se cuidem! Chegou o xerife Dimis Braga para pôr ordem na casa!

Fonte: Antônio Serpa do Amaral Filho/Foto: Divulgação - Publicada em 19 de setembro de 2024 às 18:09

Juiz Federal Dimis Braga, o xerife ambiental que chegou pra botar ordem na casa de mãe Joana!

A justiça federal entrou de vez no campo de guerra do combate às queimadas no estado de Rondônia. Enquanto o governo Marcos Rocha faz vistas grossas com ações paliativas pra inglês vê, o prefeito Hildon Chaves fica focado e preocupado em fazer sua sucessora na eleição municipal e o governo federal lulista age de forma lenta e parcimoniosa ante o fogaréu e o fumacê, o Poder Judiciário Federal chama pra si a missão de pôr ordem nisso que está parecendo casa de mãe Joana, no cenário de fim de mundo vivenciado em todo território nacional. Em decisão proferida na Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal, o magistrado Dimis da Costa Braga manifestou preocupação com o cenário atual. “A amazônia rondoniense - a prosseguir na toada que segue a lógica das queimadas e incêndios florestais – corre risco de sua total destruição e ingresso em uma situação de não-retorno. É nitidamente perceptível por qualquer pessoa que aqui resida ou tenha transitado nos últimos dois meses, uma situação de extrema insalubridade”. Jogando lenha na fogueira, e com toda razão, o juiz criticou explicitamente o governador do estado: “Afora as ações recentes (nas unidades de conservação Parque Estadual de Guajará-Mirim e Estação Ecológica Soldado da Borracha), o governador não deu qualquer depoimento contrário as queimadas e em defesa da população indefesa por tal situação dramática”.

O juiz foi fundo no seu olhar jurídico holístico e citou os efeitos da situação que a sociedade como um todo vem experimentando, como o confinamento das pessoas em ambientes fechados, especialmente crianças e idosos, para evitar a exposição às partículas, a sobrecarga dos serviços de saúde, além do impacto no transporte aéreo prejudicado pelo cancelamento de voos pela falta de visibilidade provocada pela fumaça.

Sem papas na língua, o manauara Dimis Braga assinalou na em sua sentença que “os criminosos sentem-se tão seguros e à vontade para depredar a floresta em Rondônia, que recebem os brigadistas à bala, como divulgou recentemente a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva”.

Em meio ao caos ambiental e ao comportamento administrativo muito retraído, e porque não dizer irresponsável, dos governos das três esferas republicanas, Dimis Braga determinou que a Força Nacional apoie o trabalho do Exército na escolta dos brigadistas e no patrulhamento das áreas com queimadas e que a União libere recursos para contratação de 15 brigadas com 30 brigadistas temporários cada (totalizando 450 brigadistas) para atuar junto à Superintendência do Ibama em Rondônia, no combate aos incêndios da região. As brigadas deverão contar com equipamentos de proteção individual (EPIs), duas viaturas e instrumentos de combate ao fogo. O juiz determinou, ainda, que o deslocamento de efetivo da Força Nacional de Segurança para garantir o patrulhamento do entorno das áreas onde ocorre o combate às queimadas, bem como a escolta dos agentes brigadistas, contribuindo com o Exército Brasileiro. A patrulha e a escolta devem ser realizadas nas áreas de incêndio nas fronteiras dos estados de Rondônia, Acre, Sul do Amazonas e Oeste do Mato Grosso, alcançando toda a área de atuação da Superintendência Regional do Ibama, conforme noticiou Tudorodônia.com.

Mas o magistrado Dimis Braga não parou aí, não. Mandou que seja providenciado pelo menos um helicóptero equipado com dispersores de água, com tripulação treinada, pelo tempo suficiente para conter as queimadas e tirar Rondônia do estado crítico em que se encontra.

A metralhadora giratória e crítica do magistrado federal chamou de “acanhadas” as medidas ambientais postas em prática pelo governo do estado. Na decisão, ele disse não ignorou a Operação Temporã, fases I e II, com as quais o governo Marcos Rocha estaria combatendo os incêndios criminosos nas unidades de conservação Parque Estadual de Guajará Mirim e Estação Ecológica Soldado da Borracha, mas fez questão de assinalar que “essas medidas são muito acanhadas e até pouco convincentes”.  A decisão da Justiça Federal em Rondônia foi encaminhada ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.

Os criminosos ambientais que recebem brigadistas à bala que se cuidem! Chegou o xerife Dimis Braga para pôr ordem na casa!

Por Antônio Serpa do Amaral Filho

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Juiz Federal Dimis Braga, o xerife ambiental que chegou pra botar ordem na casa de mãe Joana!

Os criminosos ambientais que recebem brigadistas à bala que se cuidem! Chegou o xerife Dimis Braga para pôr ordem na casa!

Antônio Serpa do Amaral Filho/Foto: Divulgação
Publicada em 19 de setembro de 2024 às 18:09
Juiz Federal Dimis Braga, o xerife ambiental que chegou pra botar ordem na casa de mãe Joana!

A justiça federal entrou de vez no campo de guerra do combate às queimadas no estado de Rondônia. Enquanto o governo Marcos Rocha faz vistas grossas com ações paliativas pra inglês vê, o prefeito Hildon Chaves fica focado e preocupado em fazer sua sucessora na eleição municipal e o governo federal lulista age de forma lenta e parcimoniosa ante o fogaréu e o fumacê, o Poder Judiciário Federal chama pra si a missão de pôr ordem nisso que está parecendo casa de mãe Joana, no cenário de fim de mundo vivenciado em todo território nacional. Em decisão proferida na Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal, o magistrado Dimis da Costa Braga manifestou preocupação com o cenário atual. “A amazônia rondoniense - a prosseguir na toada que segue a lógica das queimadas e incêndios florestais – corre risco de sua total destruição e ingresso em uma situação de não-retorno. É nitidamente perceptível por qualquer pessoa que aqui resida ou tenha transitado nos últimos dois meses, uma situação de extrema insalubridade”. Jogando lenha na fogueira, e com toda razão, o juiz criticou explicitamente o governador do estado: “Afora as ações recentes (nas unidades de conservação Parque Estadual de Guajará-Mirim e Estação Ecológica Soldado da Borracha), o governador não deu qualquer depoimento contrário as queimadas e em defesa da população indefesa por tal situação dramática”.

O juiz foi fundo no seu olhar jurídico holístico e citou os efeitos da situação que a sociedade como um todo vem experimentando, como o confinamento das pessoas em ambientes fechados, especialmente crianças e idosos, para evitar a exposição às partículas, a sobrecarga dos serviços de saúde, além do impacto no transporte aéreo prejudicado pelo cancelamento de voos pela falta de visibilidade provocada pela fumaça.

Sem papas na língua, o manauara Dimis Braga assinalou na em sua sentença que “os criminosos sentem-se tão seguros e à vontade para depredar a floresta em Rondônia, que recebem os brigadistas à bala, como divulgou recentemente a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva”.

Em meio ao caos ambiental e ao comportamento administrativo muito retraído, e porque não dizer irresponsável, dos governos das três esferas republicanas, Dimis Braga determinou que a Força Nacional apoie o trabalho do Exército na escolta dos brigadistas e no patrulhamento das áreas com queimadas e que a União libere recursos para contratação de 15 brigadas com 30 brigadistas temporários cada (totalizando 450 brigadistas) para atuar junto à Superintendência do Ibama em Rondônia, no combate aos incêndios da região. As brigadas deverão contar com equipamentos de proteção individual (EPIs), duas viaturas e instrumentos de combate ao fogo. O juiz determinou, ainda, que o deslocamento de efetivo da Força Nacional de Segurança para garantir o patrulhamento do entorno das áreas onde ocorre o combate às queimadas, bem como a escolta dos agentes brigadistas, contribuindo com o Exército Brasileiro. A patrulha e a escolta devem ser realizadas nas áreas de incêndio nas fronteiras dos estados de Rondônia, Acre, Sul do Amazonas e Oeste do Mato Grosso, alcançando toda a área de atuação da Superintendência Regional do Ibama, conforme noticiou Tudorodônia.com.

Mas o magistrado Dimis Braga não parou aí, não. Mandou que seja providenciado pelo menos um helicóptero equipado com dispersores de água, com tripulação treinada, pelo tempo suficiente para conter as queimadas e tirar Rondônia do estado crítico em que se encontra.

A metralhadora giratória e crítica do magistrado federal chamou de “acanhadas” as medidas ambientais postas em prática pelo governo do estado. Na decisão, ele disse não ignorou a Operação Temporã, fases I e II, com as quais o governo Marcos Rocha estaria combatendo os incêndios criminosos nas unidades de conservação Parque Estadual de Guajará Mirim e Estação Ecológica Soldado da Borracha, mas fez questão de assinalar que “essas medidas são muito acanhadas e até pouco convincentes”.  A decisão da Justiça Federal em Rondônia foi encaminhada ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.

Os criminosos ambientais que recebem brigadistas à bala que se cuidem! Chegou o xerife Dimis Braga para pôr ordem na casa!

Por Antônio Serpa do Amaral Filho

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