O pau, que estava oco, acaba de desmoronar
Espera-se que todos os envolvidos no escândalo do “Pau Oco”, uma vez considerados culpados, sejam exemplarmente castigados, independente dos postos de mando que ocupam ou ocuparam, porque a sociedade já deixou claro que não mais aceita esse tipo de coisas.
(*) Valdemir Caldas
A operação denominada “Pau Oco”, desencadeada pela Polícia Civil de Rondônia, em parceria com o Ministério Público de Rondônia, Tribunal de Contas do Estado de Rondônia e o Ministério Público de Contas, mostra que não podemos perder a confiança nas instituições, apesar de alguns de seus membros, aqui e acolá, resolverem meter os pés pelas mãos, o que não significa que devemos colocar todos no mesmo balaio de gatos.
Parece que a Lava-Jato vem dando exemplar lição Brasil afora. E a população, cansada de ser roubada, claro, agradece o empenho dos organismos de fiscalização, na luta para alcançar os objetivos para quais foram constituídos, modificando, assim, o curso dos acontecimentos.
Se continuar exatamente assim, não somente com a identificação e punição dos culpados, mas, também, com a devolução daquilo que foi surrupiado dos cofres públicos, poderemos um dia sonhar com um país melhor para nossos filhos, netos e bisnetos.
Infelizmente, a corrupção se tornou algo tão corriqueiro, que fatos como os que a população rondoniense acaba de testemunhar, já nem causam a perplexidade e o estarrecimento que há tempo era e regra. Na verdade, o progresso tecnológico tem possibilitado informações que revelam não estar nos fatos em si, mas nas consequências que eles determinam, a grande diferença.
Enquanto em outros países, os ladrões do dinheiro público chegam a ser até executados, a regra aqui, em alguns casos, tem sido a de dispensar-lhes cada vez mais deferências, apesar de muitos deles, como se sabia e agora se começa a comprovar, serem favorecidos com cargos públicos e mandatos eletivos.
Espera-se que todos os envolvidos no escândalo do “Pau Oco”, uma vez considerados culpados, sejam exemplarmente castigados, independente dos postos de mando que ocupam ou ocuparam, porque a sociedade já deixou claro que não mais aceita esse tipo de coisas. Só resta agora aos órgãos competentes irem fundo na questão. E, com profundidade, proceder ao corte do tumor que enoja e macula a dignidade da população rondoniense. Por maior que seja a purulência, a sarja é inevitável – e intransferível.
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