O que se espera de Léo Moraes em matéria de arquitetura e urbanismo

Trazer para a Administração Municipal a experiência exitosa da adoção de estruturas matriciais é algo que urge, quando conduzir Porto Velho no caminho da evolução é o que se pretende

Fonte: Wellington Nogueira Santos - Publicada em 27 de dezembro de 2024 às 13:44

O que se espera de Léo Moraes em matéria de arquitetura e urbanismo

A cada mudança na prefeitura, renovam-se as esperanças de que sejam melhoradas as relações do Executivo Municipal com as diversas categorias profissionais que emprestam seu talento à consecução do objetivo comum de elevação da qualidade da vida da coletividade. Em especial no que se refere à gestão e promoção da sustentabilidade do desenvolvimento urbano, bem como no que diz respeito aos ditames constitucionais da função social da cidade, há que se verificar como se dá a relação entre o gestor municipal e os profissionais da arquitetura e urbanismo.

Sem dúvida há uma pauta inadiável a ser enfrentada pelo novo prefeito, que vai desde a clara necessidade de recomposição dos quadros desses profissionais na máquina municipal até a condução do desenvolvimento urbano sustentável de Porto Velho, para cuja consecução é imprescindível que haja por parte do prefeito e seu secretariado o justo reconhecimento à importância que têm os arquitetos e urbanistas. Ao se trabalharem esses dois pontos – quadros técnicos e atuação profissional no melhoramento da cidade – visualiza-se a importância que tem hoje para Porto Velho fazer-se a revisão da estrutura básica organizacional do Executivo Municipal.

Somente com a correção das distorções estruturais promovidas pela gestão que ora finda, consubstanciadas principalmente em uma departamentalização esdrúxula, sem clareza da distribuição de atribuições, é que se poderá efetivamente caminhar no rumo proposto pela nova administração, seguindo a trilha traçada pela reflexão sobre o que a municipalidade pode esperar e receber dos arquitetos e urbanistas, bem como dos demais profissionais que atuam no desenvolvimento urbano. Trazer para a Administração Municipal a experiência exitosa da adoção de estruturas matriciais é algo que urge, quando conduzir Porto Velho no caminho da evolução é o que se pretende.

(O autor é arquiteto e urbanista, especialista em Arquitetura de Patrimônio e Arquitetura de Cidades, presidente do Instituto de Desenvolvimento Equitativo e Sustentabilidade das Cidades (Idesc) e membro do Comitê de Planejamento e Uso do Solo do Conselho Municipal da Cidade de Porto Velho.)

O que se espera de Léo Moraes em matéria de arquitetura e urbanismo

Trazer para a Administração Municipal a experiência exitosa da adoção de estruturas matriciais é algo que urge, quando conduzir Porto Velho no caminho da evolução é o que se pretende

Wellington Nogueira Santos
Publicada em 27 de dezembro de 2024 às 13:44
O que se espera de Léo Moraes em matéria de arquitetura e urbanismo

A cada mudança na prefeitura, renovam-se as esperanças de que sejam melhoradas as relações do Executivo Municipal com as diversas categorias profissionais que emprestam seu talento à consecução do objetivo comum de elevação da qualidade da vida da coletividade. Em especial no que se refere à gestão e promoção da sustentabilidade do desenvolvimento urbano, bem como no que diz respeito aos ditames constitucionais da função social da cidade, há que se verificar como se dá a relação entre o gestor municipal e os profissionais da arquitetura e urbanismo.

Sem dúvida há uma pauta inadiável a ser enfrentada pelo novo prefeito, que vai desde a clara necessidade de recomposição dos quadros desses profissionais na máquina municipal até a condução do desenvolvimento urbano sustentável de Porto Velho, para cuja consecução é imprescindível que haja por parte do prefeito e seu secretariado o justo reconhecimento à importância que têm os arquitetos e urbanistas. Ao se trabalharem esses dois pontos – quadros técnicos e atuação profissional no melhoramento da cidade – visualiza-se a importância que tem hoje para Porto Velho fazer-se a revisão da estrutura básica organizacional do Executivo Municipal.

Somente com a correção das distorções estruturais promovidas pela gestão que ora finda, consubstanciadas principalmente em uma departamentalização esdrúxula, sem clareza da distribuição de atribuições, é que se poderá efetivamente caminhar no rumo proposto pela nova administração, seguindo a trilha traçada pela reflexão sobre o que a municipalidade pode esperar e receber dos arquitetos e urbanistas, bem como dos demais profissionais que atuam no desenvolvimento urbano. Trazer para a Administração Municipal a experiência exitosa da adoção de estruturas matriciais é algo que urge, quando conduzir Porto Velho no caminho da evolução é o que se pretende.

(O autor é arquiteto e urbanista, especialista em Arquitetura de Patrimônio e Arquitetura de Cidades, presidente do Instituto de Desenvolvimento Equitativo e Sustentabilidade das Cidades (Idesc) e membro do Comitê de Planejamento e Uso do Solo do Conselho Municipal da Cidade de Porto Velho.)

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