Operação Irmandade desarticula facção criminosa com forte atuação em Rondônia e Mato Grosso do Sul

Grupo atuava em venda de armas e munições e em tráfico de drogas. Alguns participantes atuavam em presídios dos Estados

DPF
Publicada em 09 de julho de 2019 às 08:36
Operação Irmandade desarticula facção criminosa com forte atuação em Rondônia e Mato Grosso do Sul

Porto Velho/RO - A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (9/7), em conjunto com a Gerência de Informação e Inteligência Penitenciária da Secretaria de Estado e Justiça (GEII/SEJUS/RO), a Operação Irmandade, visando a desarticulação de uma facção criminosa com forte atuação no Estado de Rondônia e Mato Grosso do Sul.

Estão sendo cumpridos 20 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Porto Velho/RO, Guajará-Mirim/RO, Vilhena/RO, Ji-Paraná/RO, Cacoal/RO, Dourados/MS e Campo Grande/MS, expedidos pela Vara de Delitos de Tóxicos da Justiça Estadual desta capital.

A Polícia Federal vinha há tempos monitorando os principais líderes da facção criminosa, os quais, mesmo reclusos em unidades prisionais, tinham amplo acesso a telefones celulares, mantendo contado direto com os comparsas que se encontram em liberdade, sobretudo esposa e companheiras, para a perpetuação dos crimes de tráfico de drogas e armas.Por este motivo, estão sendo cumpridos mandados de busca também no interior dos estabelecimentos prisionais, com apoio do GAPE (Grupo de Ações Penitenciárias da SEJUS/RO), em busca de celulares e drogas.

Ao longo das investigações foi possível realizar a apreensão de diversas armas de fogo e munições negociadas pelos investigados, as quais seriam utilizadas para furtos e roubos, sobretudo de veículos que seriam trocados por drogas, bem como para atentados contra a vida de membros de facções rivais

Os investigados responderão pela prática dos crimes de associação para o tráfico de drogas e organização criminosa, permanecendo à disposição da Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho/RO.

Comentários

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    Clebes 09/07/2019

    Investir nos profissionais que trabalham nos presídios é essencial para ajudar a coibir o crime, tófos os anos o sistema penitenciário perde servidores que saem para outros concursos que tem salário melhor, está quase uma década sem concurso no sistema penitenciário, como controlar uma massa carcerária cada vez maior com menos agentes penitenciários, é preciso ter pessoal para evitar fugas, fazer revistas nas celas para localizar prudutos ilicitos ( celulares ), sabemos onque fazer mas o governo fecha os olhos para o problema e fica enxugando gelo fingindo que atua no combate ao crime organizado..

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