Prefeitura registra aumento nos casos e pede que população redobre cuidados
Fumacê está sendo realizado nos bairros onde há maior infestação, mas a responsabilidade pelo quintal é de cada morador
A prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), registrou aumento nos casos de dengue nos três primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Dados do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) apontam que de janeiro a março foram confirmados 154 casos de dengue em Porto Velho, contra 26 no mesmo período de 2019.
Apesar de os esforços estarem concentrados no bloqueio da cadeia de transmissão do novo coronavírus (Covid-19), as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunyua, continuam sendo realizadas. A diretora do DVS, Régia Martins, explica que por causa da pandemia, foi necessário alterar a execução das atividades de controle da dengue, e demais doenças causadas pelo vetor aedes aegypti, e também da malária.
“Por causa do novo coronavírus, as visitas dos agentes de saúde nas residências estão suspensas, para não expor os profissionais nem a população ao risco de contágio. No entanto, a coleta de larvas e orientações em pontos estratégicos como ferro velhos, borracharias, lava a jatos foram mantidas”, detalha Régia Martins.
Outro trabalho que está sendo feito é a aplicação espacial do inseticida (fumacê) nos bairros onde há maior infestação e transmissão da doença. Através do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), a vigilância faz o mapeamento das áreas que mais necessitam desta borrifação.
Cohab I, Castanheiras e Cidade Nova, todos na Zona Sul de Porto Velho, são os bairros que mais possuem casos de dengue confirmados. Juntos foram responsáveis por 32 casos nos três primeiros meses de 2020.
As ações da prefeitura para controle e combate ao mosquito foram iniciadas desde o início do período chuvoso, ainda em 2019. No entanto, a sociedade tem um papel fundamental neste trabalho, mantendo sempre o quintal limpo e redobrando os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti. “Essa é a única forma de prevenção”, ressalta Régia Martins, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Semusa.
Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do Aedes aegypti. Veja as principais orientações:
Cuidados dentro das casas e apartamentos
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas sempre limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
Área externa de casas e condomínios
Tampar as caixas d’água, cisterna, tanques, pratos com plantas, pneus, cascas de ovo e demais objetos.
Manter limpo o quintal.
Locais de acumulo de água devem ser sempre bem vedado.
Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
Limpe ralos e canaletas externas;
Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.
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