Documentos do Governo e depoimento de superintendente desmentem governador e secretário de Saúde

De fato, não fez porque os deputados estaduais denunciaram e a imprensa divulgou.

Tudorondonia
Publicada em 22 de abril de 2020 às 20:02
Documentos do Governo e depoimento de superintendente desmentem governador e secretário de Saúde

Porto Velho, Rondônia - Documentos do próprio Governo do Estado e um depoimento do superintendente estadual de licitações desmentem o governador Marcos Rocha (PSL) e o seu secretário de Saúde, Fernando Máximo, sobre a contratação de ambulâncias para o Centro de Medicina Tropical e Hospital Regional de Cacoal para atender pacientes infectados com o coronavírus.

Denúncias do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Laerte Gomes (PSDB),  apontam possível superfaturamento na contratação dos veículos, mas o governador e o secretário de Saúde gravaram um vídeo afirmando que as denúncias não passariam de Fakenews e garantiram, com todas as letras, que o Governo não fez tal contratação.

De fato, não fez porque os deputados estaduais denunciaram e a imprensa divulgou, mas documentos que chegaram a alguns gabinetes da Assembleia Legislativa mostram que o Governo chegou a elaborar até um contrato para a aquisição das ambulâncias.

FALTOU COMBINAR

O governador Marcos Rocha e o secretário Fernando Máximo se apressaram a atacar alguns sites de notícias que publicaram a denúncia dos deputados de possível superfaturamento na locação das ambulâncias no valor de R$ 3.383.519,70 e desmentiram que o estado tivesse tomado tal providência, mas as duas autoridades esqueceram de combinar esta versão com o superintendente estadual de licitações, Márcio Rogério Gabriel, que, em depoimento gravado, desmentiu a dupla.

Na Assembleia, o superintendente disse que o processo de chamamento público com base no decreto de calamidade assinado pelo governador foi aberto e que só duas empresas se habilitaram a fornecer as ambulâncias mas, como houve a denúncia, tratou de anular o certame.

PRISÃO DO SECRETÁRIO

Nesta altura do depoimento, o presidente da Assembleia, Laerte Gomes, advertiu o superintendente que se o resultado final do certame fosse homologado, o secretário Fernando Máximo acabaria preso.

Comentários

  • 1
    image
    waldemar rodrigues 23/04/2020

    Eita ambulância cara, parabéns para que denunciou, agora é só entregar para PF tomar de conta do superfaturamento e levar os responsável a justiça e devolver o dinheiro aos cofre da nação e prender os corruptos e mostrar para o povo que são eles.

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