Resenha Política, por Robson Oliveira
COMUNICAÇÃO - Há três nomes em análise para setor de comunicação que será anunciado primeiro que os demais num encontro com a imprensa que o prefeito avalia organizar, antes do ano novo
REFORMA
O prefeito eleitor, Léo Moraes, vai enxugar a máquina administrativa da capital fundindo secretarias afins para economizar recursos públicos e dinamizar os serviços prestado a população. Esportes, Cultura e Lazer, vão compor uma única pasta, Planejamento tende a absolver outra afim, Meio Ambiente e Regularização Fundiária também devem ser unidas. Na visão do prefeito a atual estrutura municipal é pesada, burocrática e perdulária, necessitando uma gestão dinâmica para que as atividades públicas sejam exercidas de forma ágil e competente.
NOMES
Em conversa com a coluna, Léo justificou a demora na escolha dos nomes que vão ocupar o primeiro escalão em razão da escassez de técnicos disponíveis para assumirem cargos públicos com o perfil que ele almeja. Os que possuem estas habilidades estão ocupados no mercado. Mas, no entanto, tem conversado com vários profissionais das mais diversas áreas em busca de sugestões, embora alguns colaboradores escolhidos sejam conhecidos, a exemplo Oscar Dias (Chefe Gabinete), Wagner Garcia (Finanças), Jaime Gazola (Saúde), Nilson (Planejamento).
COMUNICAÇÃO
Há três nomes em análise para setor de comunicação que será anunciado primeiro que os demais num encontro com a imprensa que o prefeito avalia organizar, antes do ano novo. Como foi revelado a este cabeça chata em “off”, não declinarem quem sejam. Mas são nomes conhecidos que atuam em veículos na capital.
BLINDAGEM
Na Educação e Obras, duas das mais importantes pastas, não há favoritos, apesar da coluna apurar que são secretarias que serão blindadas da influência política para que possam corresponder com resultados técnicos e operacionais desejados pelo prefeito. Nenhum político será chamado a opinar nestas pastas.
INFLUENCIANDO
Fátima Gavioli, ex-Secretária Educação do governo de Confúcio Moura e atual Secretária de Educação de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, tem sido ouvida pelo prefeito na indicação de um nome para a pasta, uma vez que os resultados positivos obtidos na educação de Goiás animaram Léo Moraes que, preocupado com os índices rondonienses baixos na área, avalia nomear um profissional com visão de futuro e com perfil técnico da secretária goiana.
DIÁLOGO
Quem espera encontrar na prefeitura, a partir do dia 1 janeiro, alguém belicoso vai quebrar a cara. Leo tem a dimensão dos desafios que lhes aguardam e quer assumir as funções com um planejamento mínimo para acelerar as ações públicas que cogita adotar sem olhar para o retrovisor. Também não esperem um prefeito inerte e sem reação quando instado a defender os interesses da população ou cutucado por quem ainda não assimilou o veredito das urnas. Será uma administração de diálogo franco, papo reto e reativo quando necessário.
LOROTA
No almoço de despedida que o prefeito Hildon Chaves ofereceu a um segmento da mídia não perdeu a oportunidade em alfinetar o sucessor eleito. Entre um gole e outro da boa cachaça disse que pelo menos dois auxiliares seus teriam sido sondados por Léo Moraes para permanecerem nos cargos. Lorota. Léo garantiu a coluna que nunca convidou nenhum colaborador do atual prefeito para compor o futuro governo. Um elogio feito a um deles, algo absolutamente corriqueiro na política, teria sido confundido com um convite levando o atual prefeito a ilações maledicentes. Aliás, lorota foi o cardápio mais servido no convescote.
CAIXA
Hildon Chaves informou aos repórteres que deixará o caixa da prefeitura de Porto Velho com trezentos milhões na conta, bem diferente de como encontrou oito anos atrás. Não explicou, no entanto, se tais recursos são vinculados.
JOIO
É preciso Chaves esclarecer se estes recursos mencionados são provenientes de convênios firmados com o Governo Federal, Estadual, empréstimos, ou recursos próprios. Faltou também deixar claro o tamanho da dívida decorrente das operações de créditos contraídos pela atual gestão. Portanto, antes divulgar que a capital está de “tulha cheia”, é preciso separar o joio do trigo. Algo que Hildon evitou esclarecer ao anunciar que o cofre da capital está bamburrando.
RETRAÇÃO
Um trabalho acadêmico e bem minucioso da lavra do professor universitário Vinicius Miguel sobre as condições de saúde de Porto Velho, enviado a coluna, revela um quadro desolador pelo qual é tratado a população mais necessitada do município. O cenário de contradições no financiamento público da saúde da capital quando comparada com outras capitais da Região Norte, demonstra a incompetência de nossas autoridades políticas. Embora tenha aumentado a alocação de recursos próprios para a área (23,86% entre 2013 e 2023), essa trajetória exige uma análise mais cuidadosa, embora poucos agentes públicos importem.
RECEITA
A retração de 7,21% na receita per capita de Porto Velho, segundo o professor, é uma das mais expressivas na região Norte, superada apenas por Belém (-6,09%). Esse dado reflete a fragilidade econômica do município em ampliar a arrecadação própria, em um contexto em que a dependência de transferências constitucionais é alta. Em contraste, cidades como Palmas (+24,53%) e Rio Branco (+29,56%), demonstraram melhor desempenho em suas receitas per capita no mesmo período, indicando maior eficiência na arrecadação tributária ou na gestão fiscal. São dados escamoteados pelos gestores que não raro se regozijam por feitos na área asfáltica, mas escodem os dados negativos das demais mais cruciais ao ser humuno.
DESEMPENHO
O aumento de 6,3 pontos nos percentuais de recursos próprios alocados em saúde na capital é real, mas longe daquilo necessário as demandas do município. Uma realidade que estrangulou a área e virou um enorme desafio a administração que entra em janeiro. São inúmeros problemas represados na rede saúde pública da capital e que nunca foram resolvidos por incompetência e desfaçatez política. É preciso melhorar o desempenho da área com um conjunto de ações coordenadas e vinculadas.
DEPENDÊNCIA
Assim como nas demais capitais da região, Porto Velho depende fortemente de transferências constitucionais para compor seu orçamento de saúde. Esse modelo de financiamento, que deveria ser uma ferramenta de redução de desigualdades regionais, demonstra seus limites quando o município é incapaz de diversificar fontes de receitas ou de ampliar a arrecadação própria.
GESTÃO
Em comparação as capitais acima assinaladas, Porto Velho também apresenta menor índice de eficiência na transformação de recursos de saúde em melhor atendimento à população. É um desafio enorme para gestão Leo Moraes equacionar em resultados de entrega consistente à população. O nome indicado para pasta é o ponta pé nesta virada. Ou nas partes anatômicas traseiras do eleitor. A ver!
PARCERIA
Energisa e Senai firmaram uma parceria para oferecer cursos gratuitos na formação em assistente administrativo para pessoas deficiência. As inscrições estão abertas e vão até o dia 03 janeiro por um link disponível no site da Energisa.
INCLUSÃO
Pessoas com deficiências, maiores de 18 anos, com ensino médio completo, estão convidadas a se inscreverem para a capacitação. É um curso desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma qualificação profissional que prepare os participantes para ingressar no mercado de trabalho, oferecendo novas oportunidades e fomentando a inclusão no ambiente de trabalho.
CHANCES
O setor administrativo é essencial em empresas de todos os portes, envolvendo atividades como organização de documentos, atendimento ao cliente, controle de processos internos e suporte a equipes de trabalho. Com a conclusão do curso, o aluno estará apto a desempenhar essas funções com eficiência e será valorizado no mercado de trabalho. A certificação obtida ao final da formação é um grande diferencial no currículo, aumentado as chances de sucesso em futuros processos seletivos.
ARIMAR
O programa do jornalista Arimar de Sá, na rádio Caiari, fecha o ano em alta na audiência conquistada pela credibilidade imprimida pelo jornalista. Este colunista é testemunha da grande manifestação positiva ao programa ao participar de um debate.
NATAL
Este cabeça chata deseja aos leitores da coluna um Feliz Natal com muita saúde e paz. Que o homem do andar de cima olhe sempre com a sua generosidade de Pai para nós cá de baixo. Um abraço fraterno, e voltaremos com outra coluna somente na primeira semana de janeiro. Portanto, um ano novo muita festa. Que 2025 seja bem melhor que 2024. Amém!
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