Supervisores e orientadores considerados excedentes têm direito à Gratificação de Efetivo Trabalho

A decisão é da Juíza Márcia Cristina Rodrigues Masioli, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível, exarada em ações individuais movidas por servidores através da Assessoria Jurídica do Sintero

Assessoria Sintero
Publicada em 01 de agosto de 2019 às 15:40
Supervisores e orientadores considerados excedentes têm direito à Gratificação de Efetivo Trabalho

Os Supervisores e Orientadores Escolares considerados pela Seduc como “excedentes” também têm o direito de receber a Gratificação de Efetivo Trabalho, no percentual da carga horária exercida. Atualmente a gratificação é de R$ 620,00 para quem possui carga horária de 40 horas semanais.

A decisão é da Juíza Márcia Cristina Rodrigues Masioli, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível, exarada em ações individuais movidas por servidores através da Assessoria Jurídica do Sintero.

A gratificação de Efetivo Trabalho é prevista no artigo 77, inciso II, alínea g, da Lei Complementar nº 680 de 2012 (Lei do Plano de Carreira da Educação), no percentual correspondente a carga horária exercida. O governo do Estado estava negando essa gratificação aos Supervisores e Orientadores lotados em escolas onde a tipologia comporta um número menor de profissionais do que a quantidade existente.

Entretanto, para a Justiça, o fato de a Seduc estabelecer a quantidade de Supervisores e Orientadores por escola, não retira dos demais o direito à gratificação, desde que estejam lotados na função. O termo “excedente” não existe no Plano de Carreira.

Na sentença que determinou o retorno da gratificação aos Supervisores e Orientadores “excedentes”, a Justiça também mandou o Estado pagar os valores referentes aos meses desde que a gratificação foi retirada.

A Diretoria do Sintero orienta os Supervisores e Orientadores de todo o Estado para que fiquem atentos ao pagamento da gratificação, e caso não estejam recebendo ou tenham alguma dúvida, não precisam assinar procuração por fora. Basta procurar o sindicato na sua Regional para que entre em contato com a Secretaria de Assuntos Jurídicos.

“Estamos lutando para que todos os direitos dos trabalhadores em educação sejam respeitados. Não vamos admitir a retirada de direitos”, disse a presidente do Sintero, Lionilda Simão.

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