É difícil encontrar alguém que não goste de viajar. Além de nos proporcionar experiências inesquecíveis e nos mostrar novas paisagens, viajar também permite conhecer novas maneiras de viver e de enxergar o mundo.

Muita gente adora viajar, mas acaba fazendo isso menos do que gostariam. E a principal razão para isso é a dificuldade financeira. Quando se fala em viagem, muita gente já pensa que será preciso dispor de bastante dinheiro. Contudo, cada vez mais o conceito de “viagem minimalista” vem colocando isso em cheque.

Alguns itens fundamentais em uma viagem minimalista são: escolher um destino acessível, pesquisar passagens, hospedagem e passeios com antecedência e ir em comércios locais. 

Mala menor

A mala de uma viagem minimalista é menor e menos cheia do que malas de viagem convencionais e isso ocorre por duas razões.

A primeira é que o viajante minimalista escolhe bem as roupas, calçados e itens que vai levar para o destino. A ideia é evitar a bagagem que não será utilizada durante a viagem, que é difícil de ser carregada e pode até aumentar os custos da passagem aérea, por exemplo.

A segunda razão é que um viajante minimalista não compra tudo o que vê no local visitado e seleciona bem o que pode levar como lembrança da viagem. O turista minimalista é aquele que vê as experiências como a parte principal da viagem.  Em suma, o minimalismo defende a ideia de que o menos é mais, que todos os excessos devem ser eliminados e que o foco deve estar no essencial.

Uma das dicas para montar uma mala no estilo minimalista é escolher roupas que vão ser realmente úteis e poucos calçados, que serão usados em diferentes ocasiões. Além disso, o viajante também deve pensar na maior quantidade de combinações, o que vai reduzir a necessidade de levar mais peças.

Limite diário de gastos

Outra dica importante em uma viagem minimalista é estabelecer um limite máximo de dinheiro que você vai poder gastar por dia. Isso deve incluir todos os gastos, desde hospedagem até passeios, transporte e alimentação.

Algumas dicas podem te ajudar a reduzir os custos desses gastos. A primeira é cozinhar no seu local de hospedagem. No entanto, isso exige que você fique hospedado em um local que ofereça cozinha compartilhada, como é o caso de hostels e pousadas.

Conhecer a gastronomia do lugar visitado é uma das maneiras mais deliciosas de entrar em contato com esta cultura. Por isso, se possível, tente experimentar algumas iguarias da culinária local, priorizando restaurantes e bares que são frequentados pelos moradores (e não costumam aparecer nas revistas de turismo).

Outra dica é pesquisar antes da viagem quais são os passeios gratuitos, como visitar praias, rios, parques e trilhas em meio à vegetação. Além disso, alguns passeios normalmente pagos também são gratuitos em determinado dia da semana (como é o caso de museus, igrejas e centros culturais, por exemplo). Por isso, é importante verificar os detalhes dos passeios antes de ir.

Respeito ao local

Uma viagem minimalista também se preocupa com os impactos ambientais produzidos pelas atividades turísticas no lugar visitado e a interferência gerada sobre a comunidade local. 

Uma das formas de manter esse cuidado é permanecer mais tempo nos lugares em vez de conhecer vários lugares em um período muito curto de tempo. Essa troca evitará o gasto excessivo de combustível e o estresse decorrente das mudanças frequentes.

Outro cuidado nesse sentido é realizar passeios com guias turísticos que vivem no local e evitar passeios que impactem negativamente o meio ambiente, como visitas a piscinas naturais, cuja visita de grupos de turistas acabam pisoteando os corais e poluindo uma área extremamente sensível com filtro solar.