Doze anos depois de se inscrever como doador de medula óssea, o vilhenense Thiago Mendes, 34, recebeu uma ligação nesta sexta feira, 12, do Redome – Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, que informou sobre uma possível compatibilidade com um paciente que necessita do transplante.

O órgão fez diversas perguntas relacionadas à saúde do possível doador, bem como de sua disponibilidade para viajar, caso seja necessário para o procedimento. 

Emocionados com a notícia, Thiago e sua família agora estão na torcida para que seja confirmada a compatibilidade e, com isso, possa ajudar a salvar uma vida em algum lugar deste país, ou quem sabe, de fora dele, pois o Redome mantém relações com diversos órgãos internacionais que estão permanentemente à procura de doadores em todo o mundo.

Mas há um longo caminho pela frente. Segundo Thiago, o Redome disse que o Hemocentro de Vilhena fará novo contato nos próximos dias para fazer nova coleta, necessária para garantir que houve e qual o grau de compatibilidade, já que a primeira coleta foi feita em 2010.

Depois, se confirmada, o Redome adotará todas as medidas para garantir a doação, que é totalmente custeada pelo SUS, após autorização do doador.

A chance de compatibilidade entre parentes é de 25%, mas, entre pessoas diferentes, é de uma para cada cem mil pessoas. Perguntado sobre o que o levou a se inscrever no banco de doadores de medula, Thiago disse que foi movido pelo desejo de poder ajudar alguém, especialmente em uma circunstância tão especial como é a necessidade de um transplante que pode garantir uma vida.

Coincidentemente, o pai de Thiago, jornalista Paulo Mendes, conseguiu com o ex governador Confúcio Moura, em 2011, a interiorização da coleta de medula óssea em seis hemocentros do interior de Rondônia, o que vem facilitando o acesso da população ao procedimento de doação.