Justiça suspende pagamento de empréstimos dos aposentados

Precisamos salvar vidas e manter os sinais vitais de nossa economia. Só assim vamos superar essa crise, manter empregos e a economia girando”, finaliza Gurgacz

Assessoria
Publicada em 22 de abril de 2020 às 09:49
Justiça suspende pagamento de empréstimos dos aposentados

A Justiça Federal determinou nesta segunda-feira, 20, a suspensão do débito em folha de empréstimos consignados tomados por aposentados em bancos.

A decisão da Justiça suspende os pagamentos pelo prazo de quatro meses, tanto para os aposentados do INSS quanto para os do serviço público.

No Senado, vários projetos com esse objetivo já foram apresentados pelos senadores após o início da pandemia da covid-19 e estão em tramitação.

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que apresentou um projeto de lei com esse objetivo, o PL 1519/2020, sugere a suspensão do pagamento dos empréstimos de aposentados enquanto durar a calamidade pública causada pela pandemia.

Em pronunciamento, o senador cumprimenta a Justiça Federal pela acertada decisão de suspender a cobrança de empréstimos consignados aos aposentados e pondera que é possível ampliar essa medida aprovando com urgência os projetos em tramitação no Senado.

“O que estamos propondo é que esta dívida seja suspensa até o fim da crise. É um momento de sacrifícios para todos, e nós devemos ajudar aqueles que mais sofrem com a retração econômica em função dessa pandemia” salienta o senador rondoniense.

“É hora de todo mundo colaborar. Eu tenho certeza que os bancos podem suspender esses débitos, dar esse apoio a população que tanto precisa, pois eles já ganham muito dinheiro, batendo recorde de lucros todos os anos, e podem muito bem apoiar a população mais carente do nosso país”, reforça Acir Gurgacz.

O senador destaca que só nesse período de crise, os bancos já receberam R$ 1,2 trilhão do Banco Central para formar liquidez, para poderem ajudar as empresas que geram emprego e renda para todos.

“Esse dinheiro tem que chegar nas empresas e nas pessoas que mais precisam, com juros acessíveis e condições favoráveis. Precisamos salvar vidas e manter os sinais vitais de nossa economia. Só assim vamos superar essa crise, manter empregos e a economia girando”, finaliza Gurgacz.

Comentários

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    waldemar rodrigues 23/04/2020

    O senador ta doido para ser reeleito, essa é a velha politica e o pior que o povo esta dando o recado e eles continuam se mostrando de dom paladino; é logico que o banco emprestou dinheiro e vai receber, acorda senador vc não esta com essa bola toda, nos eleitor já estamos bem acordado..........e muito...........

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    Henry 22/04/2020

    Salvo engano, hoje (dia 22.04.2020) o Governador do Estado sancionou a Lei Estadual de suspende por 90 dias os empréstimos consignados contraídos pelos servidores públicos estaduais e municipais. Fiquem tranquilos!

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    Paulo Cesar 22/04/2020

    O juiz Renato Coelho Borelli, da Justiça Federal da 1.ª Região do DF, diz em sua decisão que a liberação de cerca de R$3,2 trilhões pelo Banco Central, "não chegou, em sua grande totalidade, às mãos daqueles atingidos pela pandemia"

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    Paulo Cesar 22/04/2020

    A Justiça Federal do Distrito Federal determinou na segunda-feira, 20, que os bancos suspendam o débito em folha dos empréstimos consignados tomados por aposentados, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou servidores públicos, por quatro meses. A decisão já está em vigor e vale para todo o Brasil. A carteira de crédito do consignado do INSS é de R$ 142 bilhões.

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    Marcos Britto 22/04/2020

    O que eu entendi, é que seria estentido a servidores estaduais e municipais,ou estou enganado🤔

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    Renato Barbosa Belo 22/04/2020

    Senador tem que incluir os funcionários públicos estaduais e municipais da ativa. Pois muitos estão arcando com despesas de familiares que trabalham no setor informal e outros perderam empregos. Pense nisso senador.

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    Renato Barbosa Belo 22/04/2020

    Senador tem que incluir os funcionários públicos estaduais e municipais da ativa. Pois muitos estão arcando com despesas de familiares que trabalham no setor informal e outros perderam empregos. Pense nisso senador.

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