MPRO apura suspeita de violência obstétrica no Hospital Regional

As investigações começaram após uma jovem de 20 anos denunciar que enquanto estava grávida, sofreu complicações como sangramentos e dores, ao ser atendida por um dos médicos do hospital

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 20 de julho de 2023 às 10:38
MPRO apura suspeita de violência obstétrica no Hospital Regional

O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Buritis, instaurou um Procedimento Preparatório para apurar uma suposta prática de violência obstétrica no Hospital Regional de Buritis. O alvo da denúncia é um dos médicos da unidade.

As investigações começaram após uma jovem de 20 anos denunciar que enquanto estava grávida, sofreu complicações como sangramentos e dores, ao ser atendida por um dos médicos do hospital. Ela diz que chegou a dar à luz em uma casa onde estava hospedada depois de ser mandada embora da unidade de saúde pelo investigado.

Segundo a jovem, nas diversas ocasiões em que ela precisou ser atendida pelo médico, era tratada de forma rude e sentia forte desconforto durante e após os exames. A denunciante informou que o homem ficava visivelmente estressado e gritava até com colegas de trabalho.

Consta na denúncia que no dia 30/11/2022, por volta das 21h, a jovem começou a sentir contrações e foi levada ao Hospital Regional de Buritis. No local, o médico teria dito que ela não estava com dilatação suficiente para o parto e a mandou de volta para casa. Porém, por morar a aproximadamente 1h de distância, no Distrito de Jacinópolis, ela optou por passar a noite em Buritis.

Durante a madrugada, a jovem lembra que a bolsa estourou e entrou em trabalho de parto na casa onde estava hospedada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e levou a mãe e o recém-nascido para o hospital.

Com o procedimento de apuração, o Ministério Público investiga o caso para garantir o efetivo respeito à saúde, que é um direito assegurado na Constituição Federal e, se necessário for, atuar para a responsabilização dos envolvidos, caso comprovada violência obstétrica. Além de auxiliar na prevenção de possíveis ocorrências semelhantes na unidade de saúde.

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