Tratamentos possíveis para a hiperpigmentação pós-inflamatória
Entenda as causas e as possibilidades de tratamento para acelerar a remoção das manchas
Você se incomoda quando surgem manchas escuras na sua pele? Elas podem aparecer por diversos motivos e um deles é o assunto deste artigo: a hiperpigmentação pós-inflamatória. Como o nome sugere, acontece como resultado de processos inflamatórios, que podem deixar manchas em áreas próximas.
Na maioria dos casos, tratamentos simples para uniformizar a pele resolvem, mas para saber qual é a melhor solução para cada caso, antes é preciso saber de onde vem a hiperpigmentação. As causas possíveis são várias e os tratamentos também, pois estão relacionados à origem do problema, que pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo o rosto, local em que mais incomoda a maioria das pessoas.
Mas antes de falar das possibilidades de tratamentos, precisamos entender as causas da hiperpigmentação, que não costuma ser grave e até pode passar sozinha, mas está entre as principais queixas que os dermatologistas recebem em seus consultórios.
Conhecendo as causas
As manchas podem ser causadas como uma resposta a qualquer inflamação, como um corte, infecção por algum microrganismo, acne e até mesmo por alguns procedimentos estéticos, como o peeling.
Para se defender da inflamação, o organismo pode alterar a produção de pigmentos da pele, estimulando os melanócitos, que produzem melanina, que é justamente a proteína responsável pela coloração da pele. Esse excesso pode causar manchas e explica porque elas costumam ser mais escuras que o tom da pele.
Diferente de outros tipos de manchas, a hiperpigmentação pós-inflamatória não tem relação direta com nossos hormônios, nem com fatores genéticos ou com os nossos hábitos. Só não se esqueça de que ter uma alimentação balanceada ajuda a evitar infecções e, consequentemente, a hiperpigmentação pós-inflamatória.
A exposição aos raios solares pode piorar o problema, escurecendo as manchas. Mas, em geral, essa também não está entre as principais causas e o escurecimento pode surgir até mesmo em locais que nunca pegam sol. Apesar de não ter relação com o sexo, os homens precisam ter cuidado extra com a pele do rosto por conta da barba. A inflamação dos pelos ou decorrente do processo de se barbear também pode favorecer o surgimento da hiperpigmentação.
Por dentro dos tratamentos
Na maioria dos casos, a hiperpigmentação desaparece depois que o processo inflamatório termina e o corpo entende isso. O problema é que isso pode demorar um pouco mais do que a maioria das pessoas gostaria, com tempo médio estimado entre 3 a 24 meses para que a mancha suma completamente.
Esse tempo depende bastante da diferença entre o tom da mancha e o tom da pele. Portanto, se a hiperpigmentação for intensa, é provável que ela não desapareça tão facilmente. Nesses casos, alguns tratamentos podem ajudar a acelerar o processo.
Como falamos no início do texto, as possibilidades de tratamento dependem um tanto da causa do problema, que precisa ser eliminada, em primeiro lugar. Caso seja acne, por exemplo, fazer um tratamento para diminuir a oleosidade da pele e a ocorrência das inflamações pode ser o primeiro passo.
No mercado, existem vários dermocosméticos e medicamentos de uso tópico que prometem clarear manchas e eles podem ser eficientes também no caso da hiperpigmentação. A maioria funciona bloqueando a produção de melanina, que contribui para igualar a cor da pele.
O peeling químico também pode ser uma alternativa. Os produtos aplicados nesse tipo de procedimento agem fazendo com que algumas camadas superficiais da pele empolem e descasquem. A ideia é que a pele nova que surge na sequência faça sumir as manchas.
Em alguns casos, o dermatologista pode recomendar, ainda, a remoção por laserterapia, luz intensa pulsada ou peeling químico. Esses procedimentos agem destruindo as células cutâneas hiperpigmentadas para gerar outras, da cor normal. No entanto, só devem ser feitos com indicação médica, pois podem ter efeitos colaterais e até piorar o problema.
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