Bombeiro resgata bebê em vaso sanitário após parto prematuro

Bombeiro resgatou bebê em vaso sanitário após parto prematuro em Vilhena

Texto: Anayr Celina Fotos: Arquivo Secom
Publicada em 18 de julho de 2019 às 14:41
Bombeiro resgata bebê em vaso sanitário após parto prematuro
 

Após o resgate o bebê foi encaminhado ao Hospital Regional de Vilhena

O que poderia ser uma trágica história se transformou em um verdadeiro milagre. Na última segunda-feira (15), às 6h40 da manhã, o cabo Rômulo César atendeu a uma ocorrência de parto prematuro que havia ocorrido em uma casa, no município de Vilhena. Ao chegar no local, se deparou com a cena de um bebê recém-nascido dentro do vaso sanitário, desacordado. A mãe, uma adolescente de 15 anos de idade, alegou ter ficado sem reação após ir ao banheiro e entrar em trabalho de parto.

Rapidamente os bombeiros que atenderam à ocorrência retiraram o bebê e tentaram reanima-lo, usando a técnica da tapotagem ou técnica de simulação da tosse, no qual o profissional dá leves batidas nas costas da vítima. Uma técnica bastante usada em casos de engasgo, acumulo de secreção pulmonar entre outros.

“Foram 15 minutos usando a técnica da tapotagem e fazendo respiração cardiopulmonar. O bebê já estava sem coloração, até que deu um sinal de vida, e gorfou. Foi um verdadeiro milagre!”, afirmou emocionado o cabo Rômulo César, responsável pelo resgate do bebê.

A criança do sexo feminino recebeu os primeiros atendimentos ainda no local, após ser encaminhada para o Hospital Regional de Vilhena. Depois dos procedimentos necessários, mãe e filha foram transferidos para o Hospital Samar, conveniado ao governo do Estado, localizado em Porto Velho.

De acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), o bebê se encontra internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal em estado grave, porém estável.

Sobre o bombeiro que resgatou o bebê

Rômulo César Pedro, mais conhecido como cabo César, tem 37 anos de idade e é natural de Minas Gerais, mas veio para Rondônia ainda criança com a família. Há 8 anos na profissão, o cabo do Corpo de Bombeiros já atuou em situações semelhantes e até mais graves. César se considerada discreto e sobre o resgate do bebê, diz ter sido uma obra divina. “Foi Deus quem fez esse milagre, fui apenas um instrumento naquele momento”.

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