O CASO DNIT AINDA FERVE

Tanto o superintendente do órgão como os demais denunciados não podem , ao menos até nova  decisão judicial em contrário, sequer passar perto do Dnit e ter contato com outros considerados suspeitos

Sérgio Pires
Publicada em 18 de julho de 2019 às 06:02
O CASO DNIT AINDA FERVE

Sede do DNIT em Porto Velho-Rondônia, alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal

O caso da prisão de dirigentes do Dnit de Rondônia ainda repercute. Os que foram  denunciados, no órgão, já estão em liberdade, mas os protestos não só deles, como os de seus colegas e advogados prosseguem. Há uma grita geral de que a ação foi feita à revelia da legislação, apontando culpa num processo que foi definido em apenas uma semana e a partir de uma única testemunha, que por sinal é inimiga declarada dos dirigentes do órgão, porque processada por eles por ineficiência em suas funções.

Tanto o superintendente do órgão como os demais denunciados não podem , ao menos até nova  decisão judicial em contrário, sequer passar perto do Dnit e ter contato com outros considerados suspeitos. 

Agora, todos os assuntos do Dnit local estão sob controle do Dnit do Amazonas, tendo à frente o coronel Marcus Vinicius Mello Neto, mais um militar a assumir cargo de comando em instituições e órgãos do governo federal. 

 A decisão de troca no comando do órgão em nosso Estado, passando-o para as mãos de um amazonense, foi oficializada pelo diretor-geral do órgão, Antônio Leite Santos Filho.

O decreto publicado no Dário Oficial já está valendo. Agora prosseguem as investigações que incluíram acusações de desvios de 10 milhões de reais (muito contestadas pelos indiciados)  em obras de recuperação da BR 364. Um dos presos temporariamente e que já está solto, chegou a dizer que está de cabeça erguida, porque teria sofrido o que chamou de “absurda injustiça” cometida contra ele e seus colegas.

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