Sintero discute reforma da previdência em Ouro Preto em ato promovido pelo sindicato, movimentos sociais e Via Campesina
Os palestrantes Claudinei Lucio S. dos Santos e Denyvaldo dos Santos Pais Junior, durante suas explanações, comentaram detalhes da proposta de Reforma que prejudicam os trabalhadores.
Lionilda Simão, presidente do Sintero
Sintero sediou nesta quarta-feira (20/02) em Ouro Preto D’Oeste um ato promovido pelo sindicato, movimentos sociais e Via Campesina para debater a nova proposta de Reforma da Previdência, apresentada ao Congresso Nacional. Para discutir o assunto com os trabalhadores em educação, o sindicato convidou o representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Frente Brasil Popular e Via Campesina, Claudinei Lucio S. dos Santos, e o advogado especialista em Direito Previdenciário Denyvaldo dos Santos Pais Junior.
Inicialmente a presidente do Sintero, Lionilda Simão, agradeceu pela presença de todos e comentou as dificuldades que serão enfrentadas pelos trabalhadores, caso essa proposta seja efetivada, por conta da possível retirada de direitos. Por isso, a presidente ressaltou a necessidade de se debater sobre o tema e levar os esclarecimentos à classe.
Aproveitando o seu pronunciamento, Lionilda Simão falou sobre as declarações polêmicas da Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que recentemente espalhou inverdades em relação à aplicação de conteúdo sexual a crianças de 8 anos de idade.
Na oportunidade, Lionilda Simão convidou todos os filiados para participarem do lançamento do Festival de Música do Sintero, Femusint, que faz parte do conjunto de atividades que serão desenvolvidas em comemoração aos 30 anos do Sintero.
Os palestrantes Claudinei Lucio S. dos Santos e Denyvaldo dos Santos Pais Junior, durante suas explanações, comentaram detalhes da proposta de Reforma que prejudicam os trabalhadores.
O Secretário de Aposentados e Assuntos Previdenciários do Sintero, Nereu Jose Klosinski, fez pronunciamento destacando alguns pontos da Reforma, como o tempo mínimo de contribuição dos professores, regra de transição e mudança na alíquota de contribuição.
Para finalizar, houve um momento para que os filiados pudessem fazer seus comentários e tirar dúvidas sobre o tema.
Presidente da CUT/RO participa de ato contra a proposta de reforma da previdência
Nereu Klosinski pontuou alguns itens da proposta como o aumento do tempo e da idade para professores e professoras, a alteração no cálculo dos benefícios e as regras que só prejudicam os trabalhadores.
Entenda a reforma: Como fica a aposentadoria rural?
Governo propôs a equiparação da idade mínima em 60 anos para a aposentadoria de homens e mulheres.
Entenda a reforma: Como fica a aposentadoria dos professores?
As regras atuais não estipulam um tempo mínimo para que a categoria tenha direito a Previdência.
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